30 de março de 2014

CANADÁ - Glacier Skywalk preview




Desta vez chegamos muito antes, a atração ainda nem foi inaugurada e o VAI NA MINHA já está lá!!! 

Em maio de 2014, será inaugurado o Glacier Skywalk no Parque Nacional de Jasper, Canadá.

O Glacier Skywalk é uma plataforma com piso de vidro construída sobre a encosta de um penhasco onde pode-se observar o vale de Sunwapta, o rio e glaciares do entorno. O projeto inclui uma trilha de 300 metros de comprimento construída ao longo da borda do penhasco, que é uma escola ecológica a céu aberto.

Dividida em 6 estações, começa com uma introdução ao poder e o papel das geleiras no nosso mundo, e no Vale Sunwapta. A água com sua imensa força, no estado líquido ou sólido, moldou a paisagem, sustentou plantas subalpinas resistentes e animais , e atraiu pessoas por milênios .

Em seguida uma viagem no tempo através da observação da geologia, as estrias das rocha, criaturas antigas do mar e do próprio vale profundo.


A estação de biologia/ecologia destacar as formas de vida que sustentam a água e as espécies únicas que são encontradas em no fluxo das águas glaciais. Para se adaptar a um ambiente subalpino, plantas e animais nativos toleram extremos, abundancia ou escassez no fornecimento de alimentos, inundação e seca, e temperaturas extremas de calor e frio, que a maioria de nós não consegue imaginar. 

A estação tecnológica expõe as questões mais difíceis do projeto e a proteção dos recursos naturais importantes.

Um jardim suspenso construído na parede de rocha com inúmeras espécies de plantas, ilustra a vida dessas plantas neste ambiente distinto. Os guias interpretativos ajudarão a traçar a história humana e ver a importância vital da água e como os cursos de água criados pelas geleiras se tornoaram caminhos naturais para descobrir e mapear essas terras recém-descobertas.

Antes de chegar ao Grand Finale – o Glassier Skywalk - você ainda aprende como as águas destes glaciares, saem do pico hidrológico - triple continental divide - localizado nas proximidades e fluem para o Ártico, Atlântico, Pacífico e a sua casa. Aprenda ainda sobre as mudanças climáticas do passado, presente e futuro.

O Glacier Skywalk é uma poderosa conexão com o meio ambiente natural. Um link para o aprendizado contínuo.

Peyto Lake, nas proximidades

O projeto do Glacier Skywalk foi o primeiro colocado na categoria de Projetos Futuros no World Architecture Festival de 2011 em Barcelona, Espanha.

Abaixo os desafios do projetos em um relato do engenheiro coordenador da obra.

“Com a obra sendo tocada apenas seis meses por ano, devido às condições extremas no inverno, levou 2 anos para ser concluída. As grandes vigas de aço que sustentam a plataforma foram fabricadas em Quebec e transportadas de um lado ao outro do país . A plataforma de vidro foi construída na Alemanha e enviada através do Atlântico em seções. A instalação da plataforma foi o maior desafio . O espaço de trabalho era muito apertado e instalação na beira de um penhasco exigiu um planejamento cuidadoso. Este também foi muito importante para garantir que o meio ambiente e a vida selvagem no Parque Nacional não fossem perturbados durante a construção. A equipe do projeto trabalhou muito de perto com a equipe do Canadian Parks para monitorar a vida selvagem e o meio ambiente e garantir que nenhum ruído ou luz fosse produzido nestes "céus escuros".

Isso é primeiro mundo! De cabo a rabo, do projeto a entrega da obra.

Leitores Vai na Minha, eu percorri a Icefields Parkway de carro, em 2007, entre Banf e Jasper e foi um dos lugares mais lindos que já vi na vida. Agora tem mais essa parada no roteiro! Não percam, inauguração Maio/2014.

Passamos 2 dias em Banff, 5 dias em Lake Louise, no The Fairmont, valeu cada centavo. Fomos em novembro, chegamos com o lago aguado e saímos patinando no gelo, nos 5 dias que ficamos lá vimos a transformação do lago, foi demais!

Depois pegamos a Icefields Parkway, um dia dirigindo em passeando pelo meio das Rocky Mountains, até Jasper, onde ficamos mais 3 dias. Tudo lindo! Voltamos de trem para Vancouver!!! recomendo o passeio! No verão para hiking ou no inverno para Sky é demais!

Lake Louise, vista do quarto

The Fairmont

na Icefield Parkway


Eu no Peyto Lake, o único ainda azul

a estrada semi congelada

Aprendi na marra a dirigir no gelo!


Incríveis visuais da estrada



Pena que a máquina fotográfica era de quinta, imagine estes visuais bem fotografados....


eu a motorista

a turma, 3 gerações, mãe, filha e neta 

Fizemos outras viagens juntas, aos 82 a vovó conheceu o Kremlin! Um dia eu conto nossas aventuras, sózinhas por lá.


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27 de março de 2014

Bodhgaya - Festival de dança, o templo e as crianças



Bodhgaya é o local mais sagrado do budismo, pois foi onde o príncipe Sidarta Gautama, por volta do ano 500 A.C. após semanas em meditação em baixo Árvore Bodhi (Ficus religiosa), viu claramente os padrões que regem a vida humana, limitando a liberdade e perpetuando o sofrimento. Percebendo as causas do sofrimento, ele descobriu a cura e o caminho para a liberdade. Neste momento ele se tornou um Buda, um ser iluminado. 

Acredita-se que, 250 anos depois da iluminação de Buda, o imperador Asoka tenha visitado Bodhgaya e construído o templo original Mahabodhi

O complexo contém o Templo Mahabodhi, com o Trono de Diamante (chamado Vajrasana), a sagrada Árvore Bodhi e inúmeros Stupas e outros símbolos da passagem do Buda. 

A cidade se desenvolveu em torno do templo e acolhe dezenas de monastérios de tradições Budistas de diferentes países. 

The Royal Bhutanese Monastery

Habitação da comunidade Tibetana refugiada

Ao fundo o Tibet OM Café, onde nós nos refugiávamos para comer a deliciosa comida Tibetana, os momos e  Chow mein, tomar chá de mel gengibre e limão e saborear a deliciosa torta de maça. O local fica atras do Namgyal Monastery, a esquerda do Kalachakra e está lá a pelo menos 10 anos . Outro local de refúgio, mais ocidentalizado é o Behappy café.

a turma lendo os avisos locais antes de entrar

Tibet OM Café

No terreno do Kalachakra estavam operando dois eventos, a entrega dos livros budistas para os monastérios e o Festival cultural de Bodhgaya. Para minha alegria, o festival incluía apresentações de danças típicas de vários países como Vietnã, Tailândia, Tibete, Butão, Sri Lanka, Índia e outros!!! Vi todos, era de graça e ocidentais podiam sentar na área VIP.

"Credicard Hall" de Bodhgaya, desmontável, estrutura toda feita de Bambu


Muita segurança, pois tinham muitos políticos. O palco com motivos budistas ao fundo.



Índia

Índia

Índia

Vietnã, o meu preferido, muito delicado

Butão

Butão

Tailândia

Tibete

Como engenheira não poderia deixar de me impressionar com a estrutura de Bambu, a técnica de construção e a "segurança" da obra.



andaime e cinturão para quê?

Agora o capítulo crianças, sei que já postei algumas, mas não posso deixar de colocar estas, me apaixonei por elas. Sempre alegres, carinhosas e querendo brincadeira. Pedindo também por profissão e automação, mas quando veem que não vai rolar nada esquecem do assunto e se concentram na brincadeira. Me diverti muito, me emocionei.




desmanchando o penteado

olha o cabelinho, a pulseirinha, o colarzinho

olho no olho


olhar que atravessa

e cola, agarra!

e ri

Voltando ao templo.

a entrada lotada


pôr do sol

A entrada no lado Leste

O trono diamante (Vajrasana), onde o Buda se iluminou

O anel interno, enfeitado pelas Tormas 

Tormas - figuras feitas de farinha e manteiga para oferenda

monges Teravada - a linha mais conservadora do budismo


monges Vajrayana/Mahayana

Mahabodhi Temple

monjas ficam no lado Leste

criança é criança

centenas de Stupas espalhadas pelo Templo


lado Oeste

detalhe do capricho, espalhado pelos 48 mil m2 do templo



Nada é demais para budistas, a pratica das 108000 prostrações requer um contador e quase dois meses. Mas o que importa é a mentalização para um processo de purificação. Não vou nem tentar explicar, porque além de não conhecer razoavelmente, tudo no budismo tem muitas intenções e significados. O video abaixo explica um pouco.


contador no dedo 

inicio do movimento

fim do movimento

retorno

Lua cheia, um presente no dia das butter lamps

Na tradição budista, lamparinas simbolizam a clareza da sabedoria, a oferenda de luz cria harmonia e traz alegria para a mente, promove a prosperidade, longevidade, equilíbrio e paz interior e ambiental.  


Mahabodhi Temple em noite de lua cheia


Assim me despedi do Mahabodhi Temple, apesar de todo esforço descrito no post anterior, muitos momentos lindos, de paz e alegria.

DICAS VAI NA MINHA

Fui de avião, 1 hora e 30 minutos, 84USD.
De trem,  mínimo tempo de viagem 11 horas, entre 7 e 20 USD.
Depende do bolso e da disposição.
Existe também um trem que faz um roteiro dos lugares de peregrinação Budistas o Mahaparinirvan Express, achei meio caro e com o inconveniente de ficar apenas uma noite em cada lugar, mas vale a pesquisa.

Os hotéis em Bodhgaya são simples, eu fiquei no  Bodhgaya Regency Hotel, é novo, 4 stars e a 10 minutos a pé do templo.

É possível visitar os monastérios e provavelmente se hospedar em alguma guest house.

De lá fui de ônibus para Rajgir visitar mais alguns lugares de peregrinação budista, como as ruínas da sofisticada e imensa universidade Nalanda de 600 A.C., Bamboo Grove, Vulture peak, em breve neste blog. Vá de trem ou de carro.

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