Praia das Galhetas |
Após 4 meses de trabalho já preciso de mais férias! E porque não?
Tenho passado a semana em Florianópolis colaborando com o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável, o que já é um upgrade em relação a vida em São Paulo. Aqui tem silencio, natureza e tranquilidade. Da janela do escritório vejo montanhas verdes e o céu azul. O ar é de praia e só ando a pé. De noite tem calçadão a beira mar para caminhadas ou com meia hora de carro, tem praia de verdade e a Lagoa da Conceição.
Mas estava faltando um tempo só de relax e exploração de toda essa natureza.
Um fim de semana não foi suficiente para descobrir a ilha, mas fez parecer que foram umas férias inteiras.
Na companhia da minha filha e da minha mãe exploramos uma boa parte da costa Leste, Oeste e Norte. A vovó de 87 anos teve que torrar um pouco na praia, caminhar por algumas trilhas e dunas, mas sobreviveu!
A costa Sul conheci na companhia do Eduardo em mais um fim de semana sem voltar para SP.
Mesmo assim ainda tem muito por descobrir, entre praias, trilhas e história. No fim do relato vou resumir os pontos altos, o imperdível e o dispensável!
Escolhi a Lagoa da Conceição como base da exploração, além de ser central tem um centrinho no qual a vovó poderia passear sozinha e olhar as lojinhas.
A vista do terraço do quarto |
Escolha acertadíssima foi a pousada Girassóis da Lagoa, nosso quarto localizado a 3 passos da água foi o ponto alto da estadia. Acordar com a vista da Lagoa da Conceição é um privilégio e eu agradeço esse presente! Dormir ouvindo o barulho da água, e passar o fim de tarde vendo o movimento do kite e Wind surf deitada no píer não tem preço.
A pousada tem poucos quartos e portanto poucos hóspedes, praticamente não vimos ninguém. O café é servido na sala de jantar com vista para a piscina e para a Lagoa, na sala de visitas, muito aconchegante, tem sempre um som agradável para quem quiser ficar por lá. Enfim, parecia que estávamos em casa.
Na chegada a família conheceu meus colegas de trabalho, uma atração a parte. Do chefe ao estagiário descontração e diversão não faltam. Eles tornaram minha volta ao mundo profissional bem menos traumática.
Dudu, Rodolfo, Célio e Davinder |
Fomos todos comemorar o fim da semana em um bar, a beira mar, em Santo Antônio de Lisboa, um vilarejo de pesca surgido em 1698 quando foram concedidas as primeiras sesmarias. 20% da população é de descendentes de africanos livres que ao norte de Sambaqui se estabeleceram na Praia do Quilombo. Com ares de século XVIII o lugar é cheio de charme e tem uma vista linda, com barquinhos, veleiros e as luzes da ponte Hercílio Luz ao fundo.
Rua Conêgo Serpa em Santo Antonio |
A Ponte Hercílio Luz ao fundo |
No dia seguinte fomos direto para a Praia Mole, há 4 meses era meu objetivo, a vovó teve que suportar algumas horas no sol, mas o que uma mãe não faz... A caminhada até a praia das Galhetas é imperdível, a praia é linda e deserta, talvez porque seja uma praia de nudismo. Eu particularmente acho muito interessante o exercício de dissociar a nudez do sexo. Conversar tranquilamente com um homem pelado na sua frente dá a sensação que é possível reprogramar todos os conceitos e preconceitos, se livrando deles, a sensação é de alívio de liberdade.
Finalmente chegando na Praia Mole |
Uma vovó na praia |
Almoçamos na beira do canal que liga a Lagoa da Conceição ao mar, na praia Barra da Lagoa, uma vila de pescadores que ainda tem pescadores. Pude constatar com meus próprios olhos a descarga de um barco pesqueiro durante uma visita noturna.
Antes do fim do dia ainda caminhamos pela trilha que leva às piscinas naturais da Barra da Lagoa. São 20 minutos, desde a ponte de pedestres que cruza o canal, quase na altura da praia. A vovó foi até a metade e voltou, realmente não dava para ela.
o visual ao longo da trilha para as piscinas |
Prainha da Barra |
Mais sobre a ilha nos próximos capítulos.
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