Despachei a vovózinha para o Brasil com a sensação de missão cumprida e uma saudades pré matura. Minutos depois voava de Oslo para Stavanger. No aeroporto peguei o carro alugado e fui direto para o Hostel. (para quem quiser ler o começo da viagem clique aqui)
Na verdade, fui quase direto, pois a Europcar não quis me fornecer o GPS sob o argumento de que quando o carro é devolvido em outro lugar eles nunca recebem o GPS de volta.
E eu pergunto: O que eu tenho com isso?
Mas não teve jeito, me sugeriram comprar um e foi o que tive que fazer: ir, sem GPS, a uma loja que mal entendia o nome, numa cidade próxima que eu não tinha ideia onde ficava, procurar o GPS. Consegui chegar, mas a loja não tinha GPS. Dei sorte e consegui achar um numa loja próxima. Quando fui configura-lo, ao invés do idioma digitei o local, o que fez com que o GPS passasse a usar todas as instruções em Norueguês e eu não conseguia entender mais nada. Tive que chamar uma pessoa X para traduzir as instruções para mim até que eu conseguisse trocar o idioma para algo familiar...
Passado esse primeiro stress cheguei no simpático Hostel Stavanger Vandrerhjem Mosvangen. Fui muito bem recebida, o quarto minúsculo era confortável e limpo, assim como o banheiro comunitário. Consegui, roupa de cama e toalha e todas as instruções para o dia seguinte: local e horários do ferry para TAU.
Dia seguinte, após um ótimo café da manhã, segui para o terminal de Firskepiren, peguei o ferry das 09:20 para TAU e comecei da desfrutar dos incríveis visuais aquáticos da Noruega. Em 50 min estava em TAU.
Mais 30 min dirigindo pela RV13 em direção a Joperland e estava estacionada na base da trilha para Preikestolen - Pulpit Rock, nas iminências de realizar mais um sonho.
Comecei a subir as 10:40
o estacionamento, ponto de partida para a trilha |
A trilha é curta, dá para fazer em 3 ou 4 horas ida e volta, mas não é tão molezinha assim, tem parte bem íngremes e como se nota o piso é bem irregular.
Estar sozinha não é problema, tem bastante gente na trilha |
muitos visuais deliciosos |
quase chegando |
quando o que parece longe se torna perto |
difícil conseguir uma foto sozinha, todo mundo quer aquela foto sentada na beirinha |
inclusive eu |
só para registrar a distancia |
Fiz o percurso de 4 km e 330 m de desnível em 2 horas. Cheguei ao topo as 12:30.
Tinha que pegar o ferry para Lysebotn as 15:30 em Forsand há 20 min de Preikestolen, então eu tinha que começar a descer as 13:30. Me arrependi de não ter acordado mais cedo... mas deu tempo de almoçar e curtir bastante minha primeira experiência no alto dos fjordes. Tirei varias fotos daquelas sentadas na beira do penhasco, nenhuma ficou muito boa! Desisti da perfeição e preferi explorar todos os pontos de vista andando pela área, subindo e descendo.
A volta foi meio tensa, preocupada com o horário do ferry, fui a última a entrar, mas depois foram 2 horas de relax e desfrute visual. Sentei perto da agua só para ir ouvindo o barulho do barco deslizando, pus os pés para cima e só levantava para registrar os melhores momentos! Passei em baixo da pulpit rock e de kjerag, onde eu iria no dia seguinte.
Maravilhoso, emocionante, sensacional, indescritível! Navegamos cercados de penhascos de pedra , interrompidos por fazendas verdes e casinhas brancas e vermelhas, paisagens que ainda se tornavam mais deslumbrantes pelas infinitas cachoeiras as vezes magras, as vezes gordas, altas e baixas, solitárias ou reunidas em grupos estonteantes.
Infelizmente minhas habilidades fotográficas não são suficientes para difundir a dimensão artística dessa obra da natureza.
navegando pelo Lyse fiord |
Pulpit Rock vista de baixo |
cachoeiras |
relax |
cacchoeiras |
cachoeiras de Kjerag, no dia seguinte estarei lá em cima! |
a chegada no paraíso, a vila de Lysebotn, sede dos base jumpers! |
E aí cheguei no paraíso, Lysebotn uma pequena vila, cercada de penhascos e cachoeiras só interrompidos pelo mar dos fjordes.
Lysefjord em Lyseboth |
a sorveteria local |
o camping local cercado de cachoeiras, acho que dá para sentir o astral e pensar em ficar dias caminhando pelas redondezas |
os base jumpers preparando o equipamento de salto |
O Hauane bed and breakfast que eu havia reservado foi uma surpresa encantadora, uma cabana digna de conto de fadas. Os donos são muito simpáticos e atenciosos e a reserva pode ser feita por email sem nenhum depósito antecipado.
minha cabana por fora |
minha cabana por dentro |
a casa de banho com banheiros super espaçosos |
a mesa do café da manhã em dias de sol |
o jardim.... |
Terminei o dia jantando com vista para o local de salto dos base jumpers, dei sorte e vi dois saltos!
Acho que tá bom por um dia não!!!
Amanhã a trilha de Kjerag, cheia de aventuras, muito vento, dia lindo com mix de pedras, neve, gelo e rios de desgelo....
Para uma foto feita de improviso com celular até que tá boa! Não ia dar para ver antes dele abrir o paraquedas.... |
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Clau, que fotos lindas! Que lugar maravilhoso! Imagino a sensaçáo animal que vc deve ter sentido, fazendo tudo isso e ainda sozinha! Amei, já coloquei na minha lista...
ResponderExcluirObrigada Chris, vai mesmo, você vai amar!
ExcluirClaudinha, suas postagens são de morrer de inveja (boa), convidativas e inspiradoras.
ResponderExcluirQue este espírito de aventura não morra nunca.
Bjs
Marcia Regina
Nossa que lugar maravilhoso. Suas fotos ficaram lindas, parabéns!
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